Alcançar a eficiência no seu controle financeiro permite um crescimento estruturado e uma gestão com boas margens financeiras. Mas, ainda há muitas dúvidas sobre como fazer isso: Qual ferramenta usar? Quando utilizar? Quais exceções devo permitir?
O primeiro passo é trabalhar com as realidades do seu negócio e, além de planejar e executar uma gestão financeira empresarial, é necessário controlar as possíveis interferências que o seu fluxo pode ter.
A F-Rest é especialista quando o assunto é ter o olho do dono acompanhando a operação, confira o artigo que produzimos pensando no seu desafio.
Gestão eficiente
Não estamos aqui para reforçar o óbvio. Já sabemos que a gestão de fluxo de caixa é uma prioridade na administração do seu negócio, mas como otimizar esses processos?
A gestão do caixa garante a administração de entradas e saídas, vendas, prestação de serviços, pagamentos, salários, tributos, entre outros… Aqui mais do que tempo e conhecimento, também precisamos de ferramentas corretas para isso.
Trouxemos alguns conhecimentos necessários que não podem faltar no seu dia-a-dia.
Regime de competência vs. regime de caixa
Algumas separações são necessárias para manter a saúde financeira do seu negócio! Uma delas é a diferença entre regime de competência e regime de caixa.
O regime de competência corresponde aos termos contábeis: receita, despesas, custos, lucro e prejuízo. Em via de regra, o DRE – Demonstrativo de Resultado do Exercício é o responsável para registrar esses lançamentos, que devem ser reconhecidos no período em que ocorrem.
De acordo com o Sebrae, é importante lembrar que nem todo lançamento contábil corresponde a uma movimentação no caixa da empresa.
Vamos exemplificar: no contexto de uma venda realizada em cheque pré-datado de R$300, parcelada em 3 vezes de R$100 (entrada, mais uma de 30 e outra de 60 dias), quando se trata do regime de competência, a receita foi de R$300. Para o regime de caixa, apenas R$100.
O regime de caixa diz respeito às receitas e despesas no período de seu recebimento ou pagamento.
CMV – Custo da Mercadoria Vendida
Erros na gestão do caixa também podem acontecer por uma precificação ineficiente. E esse problema pode ter começado aqui: no CMV.
O custo da mercadoria vendida é o preço de custo e, para ser considerado saudável, deve estar em uma margem de 30-35%.
Aqui é incluso além do valor pago pela mercadoria, mas também transporte, impostos, armazenagem e entre outros. E o lucro, onde buscamos uma margem de 8-15%, só será alcançado se você possuir um preço de venda superior ao CMV.
Para garantir um bom cálculo do CMV, uma boa gestão de estoque é imprescindível e para isso sistemas de gestão integrados são um excelente suporte.
O CMV também pode ser considerado como um indicador de performance operacional! Desta forma, você consegue entender o quanto seu negócio está gastando para manter o seu core business.
Gestão de crise
Quando se fala de crise, pensamos em como solucionar e pouco em como evitar. Muito mais do que possuir um segredo para enfrentar crises financeiras, que não existe, é necessário controlar o sistema para que sua margem não caia.
E a raíz dessa discussão é entender a origem das dificuldades financeiras. Será que a receita está realmente baixa ou são os custos variáveis diretos e indiretos que estão indo além? O mercado está com baixa demanda ou são gastos extraordinários que vem custando a margem do negócio?
O importante é identificar qual é o problema que pode causar uma crise financeira e agir diretamente nele. E para isso, é necessário a presença do olho do dono dentro da operação.
Interferências na operação
O fluxo de caixa é uma excelente ferramenta em tomadas de decisão, quando utilizadas em consonância com o planejamento financeiro. Uma das principais ações é a distinção entre a conta de pessoa física e jurídica. Mas, esse é apenas um dos pontos que podem gerar interferências na operação.
Outro tipo de prática que pode gerar possíveis crises na gestão financeira do seu negócio é a definição do pró-labore, que pode ser utilizado como uma boa ferramenta de controle, mas não é o suficiente.
O pró-labore é a remuneração paga aos sócios, diretores ou administradores pela prestação de serviços à empresa, afirma a Valor Consulting.
O pró-labore deve ser feito com muita cautela. Contabilmente, deve-se atentar que ele é um custo ou uma despesa operacional.
Outra possível interferência que você deve fazer são aqueles brindes que acabam saindo no dia a dia do restaurante. Você já recebeu uma visita e ofereceu um almoço grátis no seu restaurante? Fique atento, essas situações podem atrapalhar o controle do seu fluxo de caixa.
Como solucionar
Hoje existem no mercado diferentes ferramentas que se tornam o olho do dono no controle administrativo dos negócios. Sistemas de controle financeiro, ERPs e até mesmo tecnologias que tornam a gestão de conhecimento muito mais fácil, como comandas e cardápios digitais.
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